"assim como as mãos
também os olhos escrevem poesia
mirando, admirando
salvando instantes
colando a retina ao detalhe
emoldurando tudo o que nasce
para nunca acabar
poemas nos rondam
também sem palavras
em silêncio
de repente, a cena
de repente, o olhar a amar
e o coração a disparar
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